Marajó Hokkaido, O Chevrolet nipo-brasileiro
Uma coisa que os japoneses sabem criar bem são as tendências de personalização, Diria que aproximadamente 80% a 90% das vertentes que fazem sucesso mundial vêm de lá, o que faz com que muitos amantes da cultura automotiva amem o país e sempre debatam sobre assuntos que estejam relacionados a ele. Durante uma roda de conversa e comentários com colegas virtuais, onde alguns postavam sobre o crescimento da cultura dos fender flares rebitados e carros com visual inspirado em JDMs clássicos, acabaram saindo projetos tais como o Voya-J (e a sua versão wagon), mas muitos sentiram falta do verdadeiro tração traseira brasileiro convertido para este estilo: O Chevrolet Chevette.
Como o Chevette já possui sua versão asiática (Isuzu Gemini), a Marajó foi a escolha para diferenciar um pouco e fazer algo mais único. Chamado inicialmente de "Projeto Marajapa" e posteriormente renomeado de Hokkaido. Para quem não sabe, Hokkaido é a maior ilha ao norte do Japão, assim como Marajó é a maior ilha ao norte do Brasil.
Muitos elementos visuais do Hokkaido foram pegos da versão Gemini, que era vendida pela Isuzu no mercado como uma subsidiária asiática da GM. O Gemini utilizava a mesma base de carroceria do Chevette nacional, mas tinha alguns itens com visual exclusivo da versão, tais como os fender mirrors, grade redesenhada, lanternas traseiras, piscas laterais próximos aos pára-lamas dianteiros e outros itens de acabamento.
As versões Isuzu Gemini (duas imagens na parte superior) possuíam fender mirrors e outros itens extras. Opel Kadett Caravan (inferior esquerda) e Holden Gemini Wagon (inferior direita) possuíam a frente "Tubarão" na configuração de carroceria perua.
Outro "item" inspirado por outras versões do Chevette foi a carroceria perua com a frente do "Tubarão". Lá fora este modelo foi oferecido, porém no Brasil só tivemos a versão posterior que já possuía o facelift da nova versão, na qual a primeira Marajó foi lançada. Uma maneira é adaptar a frente do Chevette mais antigo com a frente da Marajó, onde seriam necessárias novas soldas, recortes e reforços, porém com a facilidade de encontrar peças externas da versão Tubarão. Um dos itens mais citados e pedidos foram as clássicas rodas japonesas Watanabe, porém não foram vendidas oficialmente no Brasil. Bem, isto não é exatamente um problema limitante, visto que temos diversas rodas nacionais conhecidas como "Mexerica", que possuem forma muito semelhantes e foram oferecidas por diversas marcas do mercado (Scorro, Italmagnésio...).
A cor bege brilhante foi escolhida para relembrar carros típicos desta época e as listas vieram dos Chevettes GP, com algumas leves modificações que dessem um maior preenchimento na parte inferior do carro, acompanhado pelos fender flares de mesma coloração. Com todas estas modificações e detalhes, o Hokkaido com certeza poderia passar despercebido diante modelos Isuzu no oriente, mas no Brasil sua presença com certeza seria notada ;)
Agradecimentos:
-Diego Bachini Lima (ajudou a criar o letreiro do "Hokkaido")
-Grupo FlatOuters Brasil e JDM Brasil (enviaram críticas e sugestões durante o desenvolvimento da ideia)
-Diego Bachini Lima (ajudou a criar o letreiro do "Hokkaido")
-Grupo FlatOuters Brasil e JDM Brasil (enviaram críticas e sugestões durante o desenvolvimento da ideia)